A princesinha

Cheguei ontem em casa, depois de estar com meus amigos e abri o MSN. Vejam só a sorte que tive ao encontrar J. online! Engraçado, parece que ele sente as coisas que acontecem por aqui. Não sei como e porque, mas ainda que ele esteja na Suécia, tão tão distante, no reino da terra gelada, parece que ele tem uma conexão aqui. Sei o quanto ele é ocupado e como as coisas lá estão corridas para ele. Trabalho, trabalho e trabalho e ontem, não me perguntem porque, ele sentiu que precisava falar comigo.

Meu coração se encheu de alegria, pois J. tem a capacidade de levantar astral até em funeral. Um cara que faz piada de si próprio só pode trazer o bem e a alegria que qualquer pessoa precisa. Não tem tempo ruim para ele. Não o vejo sério, só com sorriso nos lábios. Na verdade, era eu que mais precisava falar com ele do que ele comigo. Mas ele estava lá... esperando, como sempre esteve... desde 2005, segundo ele mesmo. Ficamos conversando sobre tudo quando ele me perguntou se eu queria ver um filme com ele. Opa, como assim, né? Brasil-Suécia... milhas e milhas de distância... quase uma eternidade (que exagero!). Vocês não vão acreditar, mas vimos filme juntos ONLINE fazendo comentários. Que TV foda, J.! Parecia cinema... no MSN. Tem base algo assim? Mas não é que vimos direitinho o filme!!!!!

Vimos um filme "levinho" chamado A LITTLE PRINCESS, traduzido como A PRINCESINHA. É um remake do filme de mesmo título estrelado primeiramente por Shirley Temple, a namoradinha da América dos anos 20. Um clássico. Recomendamos a adultos e crianças, pois é muito lindo. E eu adorei vê-lo com J., ainda que fosse por MSN. Que piada!

Vai aqui a sinopse do filme para quem se interessar:

1914, Simla, Índia. Sara Crewe (Lisel Matthews) é uma garota inglesa que vivia feliz, apesar de ser órfã de mãe. Quando eclodiu a 1ª Guerra Mundial seu pai, o capitão Crewe (Liam Cunningham), que pertencia ao exército inglês, tem que ir para a guerra. Porém antes vai a Nova York para deixar Sara num luxuoso internato para moças, no qual a mãe dela já estudara e que é administrado agora com mão de ferro pela Srta. Minchin (Eleanor Bron). A Srta. Minchin fica incomodada com a criatividade de Sara, que logo cativa a maioria das garotas. Um dia o Sr. Barrow (Vincent Schiavelli), o advogado do pai de Sara, chega no colégio para dizer que não haveriam mais pagamentos, pois o pai de Sara tinha morrido em combate. Minchin então faz Sara trabalhar como uma criada, para pagar sua estada ali.

Vale a pena, principalmente em boa companhia, ainda que tão tão distante! Hehehe