quarta-feira, 23 de março de 2011

Falando dos Suecos



Propus aos meus alunos que fizessem um trabalho sobre o comportamento das pessoas de alguns países. Claro que os países escandinavos estavam na minha listinha. Então, alguns alunos ficaram em dúvidas de como fazer o tal trabalho. A proposta, na verdade, é somente de falar sobre o aspecto social, a sociedade, os costumes. Sendo assim, eu resolvi colocar um post sobre os suecos, já que os conheço um pouco mais. Para não ficar um texto somente com a minha visão sobre essas pessoas, eu pesquisei na internet e em livros para ver se o real tem a ver com o que penso.

Queridos alunos, aqui está um texto sobre os suecos... bem supervisionado pelo meu viking para eu não cometer nenhuma injustiça, até porque, eu adoro os suecos! Muito, muito mesmo!

Os suecos são únicos porque não odeiam qualquer nacionalidade em particular. A postura condescendente que eles adotam no que diz respeito a seus vizinhos escandinavos (noruegueses, dinamarqueses e finlandeses) não nasce de rejeição, mas simplesmente da absoluta confiança de que a Suécia é superior.

A melancolia sueca é causada por invernos longos, impostos altos e a sensação de estar isolado em um limbo geo-político e socio-econômico. A complacência é vista pelos suecos como uma arma para evitar disputas e conservar o equilíbrio. Trata-se de uma tendência/estratégia de vergar-se a qualquer pressão. A linguagem sueca é muito fácil de se aprender (aham... conta outra piada agora!). Sueco é composto de palavras alemãs, arranjadas conforme a gramática inglesa e pronunciadas com uma inflexão digna de uma montanha-russa. Ou seja, você tem loops, altos e baixos e vomita no final, hehehehe. Brincadeira!!!!! (Que tem fundo de verdade)

Sobre crenças e valores, o sueco tem devoção ao comedimento. Tudo na vida de um cidadão sueco tem que ser “lagom”, ou seja, “bom o suficiente”.

Etiqueta: na Suécia é considerado de mal gosto comer absolutamente tudo o que se oferece num jantar. Num prato de almôndegas, por exemplo, todo mundo come moderadamente mas nunca nunca nunca come-se a última bolinha de carne.

Na superfície, as pessoas parecem levar uma vida sem preocupações em um paraíso semelhante a um conto de fadas. Mas na verdade, por debaixo dessa fachada, há um mundo completamente diferente, fora de alcance para a maioria dos visitantes.

(continua)...

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