sábado, 1 de janeiro de 2011

Sobre o livro - Já disponível em português




Empresária suíça relata seu impressionante caso de amor com um guerreiro tribal africano - Geração Editorial -Ediouro publica a história de um amor sem fronteiras, que emocionou leitores em 24 países e virou filme.

Depois de vender quase 10 mil exemplares, A Massai Branca – Meu caso de amor com um guerreiro africano, da suíça Corinne Hoffmann, lançado no Brasil pela Geração Editorial-Ediouro, ganha a segunda reimpressão. A história da empresária suíça que vai passar férias no Quênia e se apaixona à primeira vista por um guerreiro da tribo massai, com quem vive durante cinco anos uma paixão arrebatadora, já encantou 4 milhões de leitores em 19 idiomas de 24 países. A Massai Branca é uma estranha história de amor e heroísmo, de choque cultural e tolerância, uma lição de vida que virou filme de sucesso internacional.

O livro está emocionando principalmente o público feminino, em todos os países onde foi lançado. Uma leitora escreveu, na Internet: “Você acha que já fez muitas loucuras na vida? Já amou à primeira vista e quase morreu com o coração pulando na boca e largou tudo e todos para viver esse amor? Virou a mesa e mudou o rumo da sua vida, numa atitude passional? Acho que todos nós temos algumas histórias para contar – mas nada se compara com a de Corinne Hoffmann. Ela se apaixona por um guerreiro africano e vai viver com ele. São dois seres tão diferentes que tudo vai mais além do que simplesmente se casar com um cara diferente. Um livro lindo, uma história real e por isso mesmo mais do que fascinante!”

Amor, loucura, paixão...

Tudo começou quando Corinne, aos 26 anos, embarcou com o então namorado para uma viagem de férias no Quênia, roteiro exótico que permite confrontar o estilo de vida europeu ao modo rústico da localidade. Em uma visita à cidade de Likoni, Corinne avista o guerreiro massai Lketinga que a deixa completamente perturbada. O guia turístico define os massais como “últimas pessoas não civilizadas do Quênia”. Mas, para Corinne, aquele homem negro vestido apenas com um pano de cintura, de longos cabelos vermelhos, coberto de bijuterias e o corpo pintado com símbolos é extremamente atraente.

Obcecada com a visão, que a persegue mesmo depois que volta para casa, ela retorna à África decidida a encontrar o guerreiro e viver com ele num meio selvagem, no qual a circuncisão feminina é apenas um dos extravagantes costumes tribais e é preciso lutar todos os dias por água e comida. E ela embarca na maior história de amor de sua vida.

Um ano depois de sua primeira visita ao Quênia, Corinne já havia trocado o conforto de uma vida na metrópole pelo cenário de fome, recursos escassos e doenças tropicais. “Foi uma grande aventura que me levou a limites físicos e mentais, uma luta pela sobrevivência”, comenta a autora sobre os quatro anos que viveu com Lketinga, com quem teve uma filha. Sua história demonstra que, quando se está livre de preconceitos e aberto a novas experiências, o amor pode acontecer onde menos se supõe.

Corinne conta sua aventura de um jeito gracioso e bem humorado. Mais do que relatar sua improvável, mas verdadeira história, ela discorre – sem cansar – sobre este choque de culturas distanciadas séculos no tempo. Conta como é viver entre o céu e o inferno numa cabana feita de palha e estrume de vaca, mal se comunicando com o parceiro, cujo idioma não entende.

Mas o tempo passa, e depois de muitos orgasmos e aventuras, de cinco malárias, hepatite, dieta à base de carne de cabra, leite e chá misturado com sangue, das delícias nem sempre muito doces de uma vida idílica, Corinne se vê doente, mal alimentada, confusa, e, pior, com uma filha de cinco anos que precisa ser educada para a civilização.

Começa então ouro drama: como interromper a relação com o parceiro selvagem, agora manso, diante dela e da filha que ambos amam e nenhum quer deixar? Sem melodrama, Corinne se desvencilha do que poderia ser uma tragédia e resolve o dilema. Como, só lendo o livro. Mais que uma estranha e exótica história de amor, A massai branca é uma apaixonante aventura sobre o choque cultural que leva uma mulher a seus limites corporais e psíquicos.

Sem deixar de ser um romance, o livro é também um diário de viagem a um lugar exótico, repleto de aventuras no deserto. O modo como eles lidam com o sexo, alimentação e religião é completamente diferente do mundo ocidental chamado civilizado. A autora expõe-se em um relato franco e apaixonado, em que o leitor irá conhecer a vida doméstica de uma etnia fascinante.

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