quinta-feira, 22 de julho de 2010

Consciência de orgulho



Nós é que decidimos de que modo interpretaremos os atos e atitudes que acontecem em nossa vida. Qualquer que seja a importância e o significado que determinada pessoa ou acontecimento tenham para nós, eles terão o exato sentido e valor que nós lhes atribuímos. Em várias ocasiões, percebemos as coisas não como elas realmente são, mas como nós somos. Não há uma interpretação generalizada, mas, sim, a nossa percepção individual e peculiar de sentir e de ver.

Uma vez que cada indivíduo é uma criação imortal e única, suas percepções também são únicas e originais. Portanto, para melhor entendimento dessas considerações, precisamos discernir entre sensação e percepção.

Os cinco sentidos do homem cooperam entre si e alargam-se mutuamente, tendo como aliado imprescindível o sexto sentido. Por exemplo, quando o corpo recebe ondas de calor, os olhos, ondas de luz ou o nervo auditivo, ondas sonoras, essas ondas alcançam diretamente os centros nervosos, através dos órgãos dos sentidos físicos, provocando uma SENSAÇÃO.

PERCEPÇÃO, por sua vez, é a compreensão de algo, ou a interpretação do somatório de todas as sensações que estão ocorrendo conosco em dado momento. Tem como função primordial os sentimentos, e, sem a interpretação deles, não há como perceber adequadamente. O exercício da percepção nos leva a uma maior capacidade de compreender e explicar os fenômenos do reino interior; isto é, a mente se torna mais lúcida e compreende com exatidão.

Quando maior o desenvolvimento interno do indivíduo, mais elevado é seu “universo de discernimento”. Seu corpo astral é a “chave de recepção” das forças psíquicas.

A criatura humana é um ser que pensa, portanto é produto de suas sensações e percepções. Nada existe em nosso “arquivo mental” que não tenha passado pelos portais de nossas mais íntimas impressões.

ORGULHO é uma forma pela qual interpretamos as pessoas e os fatos. É uma “estado de consciência” em que a insensibilidade predomina. O orgulhoso utiliza unicamente o que supõe ou imagina, não o que sente. Sua percepção é distorcida, pois ele apenas dá importância ao que os outros vão pensar ou achar dele e não presta atenção em seu “universo interior”. Ele vive apenas “experiências teatrais” – interpreta papéis no palco da vida.

Muitos de nós estamos tão distanciados de nossas percepções – manifestações e expressões interiores, que nos tornamos “mártires de relacionamentos”. Somos incapaz3es de manter relações duráveis ou sinceramente afetivas.

O orgulhoso vive uma determinada fase evolutiva, ou seja, transita num estado mental onde predomina o ego e não a alma. (continua)

Nenhum comentário:

Postar um comentário