sábado, 12 de fevereiro de 2011

O caso real - Baniszewski





Cuidado: Esta postagem contem detalhes de tortura.

Gertrude Baniszewski

O caso se passou em Indianapolis, Indiana, USA Gertrude Nadine Baniszewski (née van Fossan) (19 de setembro, 1929 – 16 de junho, 1990).

Também conhecida como Gertrude Wright e Nadine Van Fossan, era uma mulher divorciada que com a ajuda de alguns de seus filhos e filhos de vizinhos, tais como Ricky Hobbs e Coy Hubbard, administrou e facilitou a prolongada tortura, mutilação, e eventual assassinato de Sylvia Likens, uma adolescente que ela levou para seu lar. ( também levou a irmã de Sylvia)

Quando foi condenada por assassinato em primeiro grau (premeditado) em 1966, o caso foi chamado de " O PIOR ato criminoso contra um individuo na História de Indiana". O caso desde então recebeu inúmeras adaptações tanto imaginárias quanto reais.
Uma das mais recentes é o filme : Um crime Americano. Estrelando Catherine Keener no papel de Gertrude Baniszewski e Ellen Page no de Sylvia Likens, foi estreado em 2008.

O Filme é forte, mas eles não mostraram tudo. Eles mostram a parte da garrafa, as partes em que as crianças a queimam e batem e a que ela é marcada com uma frase no abdomem "Eu sou uma prostituta e tenho orgulho disso". Isto já é chocante! Imagina se eles a mostram comendo fezes, ou o dia em que ela apanhou com o cabo de vassoura na cabeça! Enfim cortaram bastante. Ainda bem! Só não gostei muito do final que mostra ela em espírito. Outra coisa, colocaram o namorado novinho da Gertrude no filme sendo que ele nem chegou a ver a Sylvia.


A Vida antes de Sylvia Likens:


Baniszewski nasceu em 1929. Pais: Hugh M. e Mollie M. Van Fossan, Gertrude foi a terceira de 6 filhos. Em 1940, Baniszewski viu seu pai, de quem ela era próxima, morrer de um ataque do coração. Cinco anos depois, ela largou a escola na idade de 16para se casar com o deputado de 18 anos, John Baniszewski, com quem teve 4 filhos. Mesmo John tendo um temperamento instável, os dois ficaram juntos por 10 anos. Depois se divorciaram. Após um casamento curto com um homem chamado Edward Guthrie, Gertrude e John se casaram novamente e tiveram mais 2 filhos, antes de se divorciar permanentemente em 1963. Baniszewski, então com 34, se mudou com Dennis Lee Wright 23 anos, este abusou dela. Eles tiveram um filho, Dennis Jr., mas após seu nascimento Wright abandonou Baniszewski e desapareceu.

Sylvia Likens :

Em julho de 1965, Lester e Betty Likens, Viajantes trabalhadores de um parque de diversões. Sugeriram que Gertrude cuidasse de suas duas filhas - Sylvia Marie Likens, 16, e Jenny Faye Likens, 15. Em retorno lhe dariam $20 por semana enquanto trabalhavam em algumas cidades do país. As meninas frequentavam a mesma escola e funções sociais que os filhos de Baniszewski, assim como frequentavam a igreja com Gertrude Baniszewski aos domingos. No entanto, quando o primeiro pagamento dos pais da menina atrasou, Gertrude bateu nelas. Desde então as meninas apanhavam por comer doces que Gertrude as acusava de ter roubado, ( elas tinham na verdade comprado ).
Assim começaram os abusos frequentes.


A Tortura começa:


Em agosto 1965, Baniszewski começou a abusar física e verbalmente de Sylvia, permitindo que seus filhos a agredissem, e empurrassem da escada. Baniszewski também acusou Likens de ser uma prostituta, e dava 'sermões' sobre a podridão, sujeira de prostitutas e mulheres em geral. (seria engraçado se não fosse trágico, vindo de uma mulher como ela! E ela era meio pedófila também). Depois de as irmãs Likens repetidamente acusarem as filhas de Gertrude : Paula e Stephanie de serem prostitutas, o namorado de Stephanie, Coy Hubbard, e muitos outros amigos da escola e meninos locais, foram levados para ajudar Gertrude a bater na menina Sylvia.

Gertrude até forçou Jenny Likens a bater em sua própria irmã. Eles a queimavam com cigarros diariamente. Em agosto 1965, Phyllis e Raymond Vermillion se mudaram ao lado da família Baniszewski e imediatamente notaram o abuso e violência contra Likens. No entanto, eles não avisaram as autoridades, sem qualquer preocupação. Durante esse tempo, Likens roubou uma roupa de academia da escola, mesmo ela não podendo ir nas aulas de Física, mas Baniszewski encontrou a roupa e arrancou dela a confissão espancando-a e queimando-a com pontas de cigarros - a prática se tornaria rotineira.

As crianças chamavam os amigos para queimá-la diariamente. Depois disso, Baniszewski a tirou da escola. Logo depois, Gertrude novamente acusou Likens de prostituição, forçou-a a se despir e inserir uma garrafa de Coca-Cola em sua vagina em frente a um grupo de meninos da vizinhança.


O Porão :


Depois do incidente com a garrafa de Coca, Likens ficou inconsciente e como resultado, Baniszewski a trancou no porão. Gertrude começou, então, um regime de banho para "limpar" Sylvia, com aguá FERVENDO e esfregando sal nas queimaduras. Ela ficava quase sempre nua e raramente era alimentada. Várias vezes, Baniszewski e seu filho John Jr, de 12 anos, faziam-na comer suas próprias fezes, vômito e tomar urina. Uma vez, Jenny Likens conseguiu fazer contato com a irmã mais velha Diana Likens através de uma carta descrevendo os horrores que ela e Sylvia estavam passando.

Nessa carta, Jenny pediu a Diana que chamasse a polícia. Diana ignorou a carta, acreditando que ela só estava descontente com alguns castigos e estava inventando histórias para poder ir morar com ela. ( Imagina a dor na consciência depois!!! )

Diana não muito tempo depois da carta, foi visitar as irmãs e Baniszewski se recusou a deixá-la entrar na casa. Diana, então, escondeu-se perto da casa, até que ela avistou Jenny lá fora, e se aproximou dela. Jenny disse a irmã mais velha que ela não podia falar com ela e saiu correndo. Preocupada, Diana Likens chamou o serviço social, contando que Baniszewski disse que Sylvia Likens tinha sido enxotada da casa por ser uma prostituta imunda, e que desde então ela não voltou. Quando um assistente social apareceu na casa de Baniszewski e perguntou sobre Sylvia, Gertrude mandou Jenny mentir para o assistente social sobre onde Sylvia estava, ameaçando fazer o que ela fazia com Sylvia se ela não mentisse.

Apavorada com o que Baniszewski poderia fazer com ela se contasse a verdade, Jenny disse ao assistente que Sylvia havia fugido. O assistente social voltou ao escritório, onde preencheu as papeladas dizendo que não era preciso mais visitas a casa de Baniszewski. ( OUTRO QUE DEVE TER FICADO COM DOR NA CONSCIÊNCIA)

O assassinato :

Em 21 de outubro, Baniszewski mandou John Jr., Coy, e Stephanie Baniszewski trazer Likens para cima, e amarrá-la a uma cama. Na manha seguinte, Baniszewski, furiosa por que Sylvia fez xixi na cama, novamente forçou Sylvia a inserir uma garrafa de coca cola na vagina. Isso antes de começar a escrever a frase "eu sou uma prostituta e estou orgulhosa disto" no abdomen de Sylvia com uma agulha de costura quente. Baniszweski era incapaz de terminar a frase, mandou Rick Hobbs terminar. No dia seguinte, Baniszewski acordou Likens, e a ditou uma carta, para parecer que Sylvia tinha fugido e enviar para os pais dela.

Depois que Likens terminou a carta, Baniszewski Começou a formular um plano para fazer com que John Jr. e Jenny Likens ( relembrando: irmã de Sylvia) a largassem perto de um depósito de lixo para morrer. Quando Sylvia ouviu isto, ela saiu correndo escada abaixo tentando escapar. Mas foi detida por Baniszewski assim que pôs os pés para fora da casa. Baniszewski arrastou Sylvia de volta para dentro da casa, e novamente a jogou no porão mantendo-a lá.

Em 24 de outubro, Baniszewski, desceu ao porão para ameaçar bater em Linkens com uma pá larga de madeira, mas errou e acidentalmente atingiu a si mesma. Coy Hubbard entrou e começou a bater nela feroz e repetidamente na cabeça com um cabo de vassoura, e a largou inconsciente no chão do porão.

Na noite de terça-feira 26 de outubro, Baniszewski disse aos filhos que ia dar um banho na Likens, de água morna dessa vez. Stephanie Baniszewski e Richard Hobbs trouxeram Likens para cima e a colocaram na banheira com roupa e tudo. Logo a tiraram e depois a colocaram nua em um colchão no chão, perceberam que ela não estava respirando. Stephanie Baniszewski tentou ressuscitá-la louca e freneticamente, mas a essa hora, ela já estava morta.

Stephanie Baniszewski, entrou em pânico e mandou Hobbs chamar a polícia. Quando a policia chegou, Gertrude Baniszewski deu a eles a carta escrita por Sylvia dizendo que ela havia fugido. Em meio a comoção, Jenny Likens cochichou para um dos policiais, "Me tire daqui e eu vou contar tudo".

Seu depoimento bateu com a descoberta do corpo de Sylvia, mais do que rápido a polícia prendeu Gertrude, Paula, Stephanie e Jonh Baniszewski, Richard Hobbs, e Coy Hubbard por assassinato. Outros vizinhos crianças presentes na hora - Mike Monroe, Randy Lepper, Judy Duke, e Anna Siscoe - foram presos por "injúria a(machucar, insultar, prejudicar) uma pessoa"

Julgamento


Gertrude, seus filhos, Hobbs e Hubbard ficaram presos sem direito a fiança.

Um exame e autopsia no corpo de Sylvia Likens revelaram inúmeros ferimentos, queimaduras, danos nos músculos e nervos. Em sua morte espasmos; sofrimentos; torturas; contorções de dor foram indicadas, mordeu os lábios do lado de dentro arrancando pedaço. A cavidade vaginal estava fechada de tão inchada, mesmo um exame detalhado tendo comprovado que ela ainda era virgem, seu Hímen estava intacto,
um tapa na cara de Gertrude que a acusava de prostituição e gravidez. Causa da morte: inchaço no cérebro, hemorragia interna no cérebro, e choque por danos prolongados na pele.

Baniszewski foi considerada culpada de assassinato em primeiro grau(premeditado) Sentenciada a prisão perpétua sem possibilidade de condicional.

Após sentença e morte.

Baniszewski apelou, outro julgamento aconteceu e novamente foi considerada culpada.
Embora desta vez ela fora sentenciada a 18 anos. No curso desses 18 anos, Baniszewski se tornou uma prisioneira modelo, trabalhando na costura e depois se tornando "mãe" das prisioneiras jovens, quando ela conseguiu condicional em 1985, ela era conhecida na prisão pelo apelido "MOM" (Mãe).

As noticias da condicional de Baniszewski Chocaram a comunidade de Indiana. Jenny Likens e sua família apareceram na TV para falar contra Baniszewski. Os membros de grupos anti-crimes, Protect the Innocent and Society's League Against Molestation, viajaram até Indiana para se opor a condicional e apoiar a família Likens. Começaram uma campanha. No curso de 2 meses o grupo coletou 4500 assinaturas de cidadãos de Indiana pedindo para que ela permanecesse atrás das grades. Apesar dos esforços, Gertrude conseguiu a condicional. Durante a audiência ela disse:

"Eu não sei em que estado eu estava... porque eu estava usando drogas. Eu nunca realmente a conheci... e tomo total responsabilidade por tudo que aconteceu com Sylvia."

Ela saiu da cadeia em 4 de dezembro de 1985 e viajou para Iowa, morreu de câncer no pulmão em 16 de junho de 1990.


* The Girl Next Door = Livro
* An American Crime ( Um Crime Americano ) = Filme.


Filhos de Gertrude:

Paula Baniszewski
Stephanie Baniszewski
John Baniszewski Jr.
Marie Baniszewski
Shirley Baniszewski
James Baniszewski
Dennis Lee Wright Jr.

Um comentário:

  1. Gente esse mulher mercia era ser presa com um tanto de homem de pau grande para para faze-la passarem o mesmo que a sylvia passou.Essa mulher ñ merece compaixão nenhumka.Devia ter morrido da mesma forma que sylvia morrera.

    ResponderExcluir