sexta-feira, 22 de julho de 2011

Making Of de A Lenda

Essa é pra quem sabe inglês e quem não sabe não tem problema. Vale a pena só ver como foi feito o filme.

Sobre o Cenário:


Criação do cenário e os unicórnios:


Sobre as criaturas e a maquiagem foda do Tim Curry:


Entrevista com os atores anos depois do filme ser lançado:


Como foram feitas as cenas:

A Lenda de Ridley Scott


Então, Legend. Oh yeah, filme de 1985, dirigido e idealizado por Ridley Scott, de quem você deve se lembra por Alien, Blade Runner, Gladiador, entre outros – eu não, pois, à exceção de Gladiador, não assisti a nenhum desses (Blade Runner pode aparecer por aqui qualquer dia desses). Princesas sem reino, diabos vermelhos, atores ruins e fadas pervertidas com vaginas cheias de gliter e magia. Há! Preparem-se, pois isso vai ser uma festa do caralho!

O filme se passa num mundo mítico, onde fadas, duendes, goblins, princesas sem reino ou rei e o escambau são de ocorrência comum e demônios comedores de criançinhas precisam de castelos gigantes para se proteger da luz do sol, que lhes é fatal. Um desses demônios acabou como vilão de nosso filme. Referido apenas pelo título de Senhor das Trevas, ou Escuridão (Tim Curry), este monstro vermelho está cansado de viver enfurnado dentro de um castelo frio e sujo; o pobre diabo já viu podridão para uma vida inteira e está de saco cheio disso, ele quer ver o mundo bonito lá fora, onde há tanto espaço e o céu é azul como o oceano; onde todos podem sonhar e viver sem preocupações! Onde todos são livres para fazer o que quiserem e todo mundo tem uma chance – tudo no mundo bonito lá FORA.

Mas como pode alguém de pele tal frágil e vermelha quanto à dele pisar em terra onde o sol é rei? OH, eu sei! Bloqueando a luz solar do mundo! Agora, muitos de vocês devem achar o plano meio furado considerando as implicações cataclísmicas que tal ação acarretaria, mas não o poderoso demônio, que é imune a tais empecilhos pela pura força de sua maldade. Eu só espero que dita maldade também esteja fornecendo casacos de pele, pois vai fazer muito frio lá fora e o vermelhão não parece muito agasalhado.

(Agora, onde será que fica a C&A mais próxima?)

À contraparte do demônio, temos Lili (Mia Sara) e Jack (Tom Cruise) como os protagonistas do filme. A primeira é uma princesa que adora vagar despreocupadamente pela floresta repleta de perigos sem guarda algum a protegê-la. Dê que reino ela é uma princesa exatamente eu não sei dizer, já que nenhum rei ou corte chegam a ser mencionados no filme; e que a floresta parece pertencer ao demônio, que manda suas forças caminharem pelo território sem maiores indagações com respeito a fronteiras. O segundo, o personagem de Cruise, é um cabeça-de-vento que vive no mato e gosta um pouco demais de agachar-se em seus calcanhares com os joelhos ossudos arranhando as câmeras de filmagem; é engraçado de uma forma maldosa no começo, mas a piada envelhece bem rápido, tornando-se uma irritação arrastada. Ambos são belos, brancos e ingênuos; logo, se torna obvio desde o momento de sua introdução que desejam foder até que suas genitálias derretam pelo calor da fricção. Alternativamente o diretor acaba dando a eles o típico romance sonhador que os censores permitem; um romance obviamente insuportável que deixa um gosto amargo no lugar onde poderia estar aquela doçura gostosa que fica após assistir a um bom filme pornô pela manhã (nenhuma piada foi intencional).

(Espero que ela tenha sido informada a respeito dos ritos de iniciação na Cientologia. Não são uma surpresa agradável)

Contracenando com os dois, tem-se o elenco básico tipicamente esperado de uma Fantasia Épica – Gump, um elfo chato com uma voz bastante inadequada para o físico possuído (interpretado por David Bennent e dublado por Alice Playten); Oona (Annabelle Lanyon), uma fada pervertida que só está no filme para retorcer o rosto em expressões estranhas e tentar convencer o personagem de Cruise a levá-la pra cama (seu arco na história torna-se irrelevante lá pra metade do filme, e logo sua existência é esquecida); e Brown Tom e Screwbaw (Billy Barty e Cork Hubbert), dois anões que não fazem nada além de agir como... Bem... Anões, não o tipo tolkienesco, e sim algo que está mais para “oh, olhem os anõezinhos correndo pra lá e pra cá com suas perninhas pequenas e falando besteira com suas vozinhas finas!”. Mesmo com todo esse comentário ácido de minha parte, devo dizer que como o grupo de protagonistas, estes personagens funcionam bem.

(O sempre tão vocálico Gump e, por deus, vá se vestir, moleque; não vê que há uma nevasca ocorrendo no filme? BTW, acredita que seu ator tinha 18 anos quando fez este filme? Eu não!)

(Oona em forma humana e, sim, esse aí é o cabelo dela mesmo, e fica assim o filme inteiro)

(Espero que esse olhar lhe dê pesadelos. Por quê? Porque deu a mim)

(O personagem da esquerda não foi listado acima, infelizmente eu me esqueci qual era o seu nome, ator, tipo de ser fantástico que é ou a sua relevância para o enredo, se é que há alguma... Ah, lembrei! Kiran Shan como o duende Blunder. A-haaaa! Sou foda!)

É um mundo muito estranho esse de Legend, até mesmo para um mundo fantástico. Darkness, o personagem de Curry que planeja afundar o mundo numa treva eterna, ordena, para esse fim, que seus servos encontrem e matem dois unicórnios brancos e que retirem seus chifres e os tragam a ele. Você deve estar se perguntando o que unicórnios têm a ver com o Sol e o movimento cíclico do planeta, mas acontece que neste mundo maravilhoso, unicórnios, ou mais especificamente esses dois unicórnios mantém o balanço de harmonia que permite ao ambiente existir tal como é. Meio frágil se você pensar nisso, não é? Considerando que bastou a flecha sortuda de um goblin burro para abater um desses deuses da ordem e paz, uma pessoa não pode dizer que esse mundo é muito estável. E se as criaturas pegarem um resfriado? Pneumonia? Pisar em uma armadilha ou cair de um penhasco? Cavalos têm predadores? Qualquer coisa pode acontecer a dois eqüinos perdidos numa selva, e considerando que à morte de um deles sucedeu-se uma tempestade de neve que durou até o fim do filme, eu diria que esse mundo deve estar acostumado a terremotos e furacões ocorrendo a uma freqüência quase constante. Isso deve ter algum efeito na mentalidade das pessoas também já que este é um mundo de gente instável: o povo pode pular de uma emoção a outra como se fosse bipolar ou tivesse tomado uma dose excessivamente grande de ecstasy e os efeitos estivessem variando. Não dá pra saber se a culpa disso é exclusiva das habilidades cênicas dos atores ou do script que não está ajudando; seja como for, é divertido notar a chave na cabeça das personagens girar sempre que seu humor precisa de alteração.

(Imagine que uma pedra caia do desfiladeiro na cabeça deles, e de repente tudo apagasse no mundo inteiro. Pode acontecer!)

No começo, Lili pede a Jack que a leve para ver os unicórnios; uma ação proibida, e que aparentemente se revela crucial na busca dos goblins, servos de Darkness, pelos eqüinos desavisados. Quando Lili, inadvertida da presença dos monstros, tenta se aproximar dos animais, estes são atacados por aqueles e fogem. Eventualmente um dos unicórnios morre, e seu chifre cai sob posse dos goblins por seu valor mágico ou qualquer coisa assim, levando a princesa a culpar-se por levar o perigo aos animais no momento em que uma tempestade acomete a floresta, seguida a morte do bicho. Não muito longe dali, Jack é atacado pelo bando de seres fantásticos não muito interessantes que mencionei antes. Eles estão muito bravos com ele por levar a garota até os unicórnios, mas todo o sangue ruim é posto de lado quando Jack se prova um hábil matador de charadas! ... Não sério, ele resolve umas duas ou três charadas e é perdoado, simples assim..... Deve ser LEGAL viver nesse mundo de Legend, né não? Você roubou um duende? Aqui, faça uma prova aritmética! Você matou um fauno? Aqui, termine os três últimos versos desta poesia! Oh, você condenou o mundo a séculos de caos e desordem ao levar as garras de Darkness, o símbolo de todo mal, até um par de unicórnios que, além de doces e inocentes, eram o que garantia a existência de tudo no mundo como o conhecemos? Este é um delito grave e sério, aqui, responda a uma charada e tudo será resolvido!

Deus... Enfim, o grupo parte em busca do eqüino restante. Ao o encontrarem, é de se esperar que fiquem todos juntos e o protejam, mas o que fazem é deixar um dos anões cuidando dele enquanto vão atrás de armas... GENIAL! A princesa logo encontra o unicórnio e seu protetor, mas sua paz é deturpada quando os goblins finalmente os alcançam. O anão os enfrenta, mas, estando em menor número, rapidamente é atingido na cabeça por uma flecha e aparentemente morre, sendo a princesa e o animal levados pelos monstros até o Senhor das Trevas. Se estiverdes sentindo pena de nosso companheiro caído, PARE; primeiro, pois ele não está morto, só desacordado (a flecha atingira-o no chapéu, onde ele guardava um frasco de bebida. Além de anão é alcoolatra); e segundo, pois o pequeno tolo tentava defender a si e à criatura mais importante do mundo contra ataques de guerreiros das trevas armados a flechas usando a porra de uma frigideira como escudo! Não posso dizer que ele leva bem a sério o seu trabalho. Jack, agora armado com uma espada, uma cota brilhante e um escudo; retorna atrasado para salvar o eqüino e descobre que sua amada fora levada com o mesmo para o castelo do demônio, partindo com o grupo em direção à gruta de seu vilão.

Na entrada pantanosa do castelo, Meg Mucklebones (Robert Picardo), uma criatura que se esgueira nas trevas do lago sujo para devorar invasores tenta deter o progresso de nossos heróis, mas é iludida pelo seu reflexo no escudo de Jack, que prontamente lhe decepa a cabeça em uma brandida limpa da espada. O grupo infiltra o castelo por uma passagem oculta que dá em uma masmorra. Enquanto isso, Lili tornou-se a mais nova obsessão do demônio, que agora a deseja como sua esposa. O grupo formula um plano para derrotar Darkness forçando a tão temida luz para dentro do castelo usando um elaborado sistema de iluminação com tampas de panela para trazer a claridade de fora para dentro da sala do demônio. Por algum motivo, Darkness deseja matar o unicórnio num sacrifício cerimonial e Lily, que aparentemente cedera à sua influência tornando-se sua noiva (ui, será que é tudo proporcional..), pede permissão para ser aquela quem irá matar o bicho; obviamente, é tudo um truque, e ela acaba liberando as amarras do eqüino ao invés de matá-lo. Em fúria, o senhor das trevas a mata, mas é derrotado por Jack e Cia. com sua armadilha de luz. Como o filme não pode terminar num final triste, a princesa é trazida de volta a vida pela magia oculta de um Deus Ex Machina muito mal editado e todos vivem felizes para sempre. Uhul!

(Jack deve ter comido a mina depois do fim, agora convenhamos, quem ela realmente queria era esse aí. Porra, quem ia querer os joelhos ossudos daquele doido da Cientologia contra esse pimentão gigante de puro e borbulhante ódio, selvageria e sexo animal? ... O que?)

Oh deus, que bagunça de filme. Nada na trama trás a tona sentido ou propósito. A “culpa” impingida contra os protagonistas no filme por terem levado insuspeitadamente os goblins até os unicórnios é infundada, já que os fatos se contradizem quando, mais a frente no filme, aqueles encontram os eqüinos sem receber a ajuda de ninguém; com ou sem Jack eles teriam achado os unicórnios de uma maneira ou de outra. Mas fosse o caso de Jack realmente ser o culpado, então por que permitir que aja alguém na Terra que possa encontrar os bichos considerando a quantidade de caos a que tal concessão levou aqui? É explicado no filme que o próprio ato de vê-los é proibido, não só tornando a permissão redundante como idiota: é proibido EXATAMENTE para impedir que esse tipo de coisa aconteça, e considerando que Jack se permitiu mostrar os bichos a Lili apenas por encarar o prospecto de que isso facilitaria seu caminho para dentro de sua calcinha, eu não creio que ele seja um ser de confiança para reter tamanho segredo. É como dar um revolver a uma criança e pedir que não o use. Fato é que as cenas onde os dois são culpados pelo ocorrido estão lá como uma patética desculpa dramática para enfiar conflito mal feito no filme.

O grupo se separa ao decidir ficar e proteger o unicórnio restante... Por quê? Eu entendo que é interessante estar armado para proteger o bicho, mas por que tinham de abandonar o bicho sozinho com apenas um dos seus para protegê-lo, sendo dito defensor um bufão cuja melhor arma é uma frigideira de ferro enferrujado que mal serve para fritar salsichas num domingo de manhã! E por que tinham de se separar, pra começar? Se isso aqui nem filme de terror é pra fazer isso, porra! Levassem o bicho com eles pra caverna das armas, oras; mas se TINHAM mesmo que deixar o bicho lá, que o deixassem com a maior parte de suas forças e dispensassem apenas o necessário para pegar as armas, e não o abandonassem no meio de uma clareira com este palerma:

(E ainda se espantam de terem perdido o unicórnio, hum!)

E falando no bicho, por que Satan não simplesmente mandou que os goblins o matassem a vista, tal como fizeram com o primeiro? Por que decidiu esperar, mesmo tendo-o em seu castelo como cativo, quando poderia eliminá-lo tão cedo o tivesse em mãos, ao invés de dar aos heróis qualquer chance de detê-lo?

Mas talvez eu esteja me irritando a toa, afinal é só um filme, e um filme de fantasia, ainda mais. Eu deveria me acalmar e apenas curtir a ação, não é verdade? Não. Fica um tempão atrasando os eventos interessantes com o diálogos, e quando finalmente algo de importante acontece, é tudo tão devagar e mal apresentado que você se vê pedindo pelo diálogo ruim que volte! Um exemplo são as cenas de luta, há um momento específico em que Cruise, enfrentando dois carrascos nos calabouços do castelo de Darkness, sobe em uma mesa para pegar melhor altura e acertar a cabeça do inimigo, pulando quando este tenta acertar-lhe as pernas com a espada. Teria sido um movimento aceitável para o momento, não tivesse sido usado pelo decorrer da batalha inteira, e então NOVAMENTE na luta seguinte, contra o próprio mestre do castelo. Affff! Chamem a Nina para coreografar as cenas de luta da próxima vez. Tenho certeza que ela dará mais sangue e criatividade à cena.

A lerdeza da marcha que o filme possui em suas cenas de ação não chegam a ser insuportáveis, no entanto. Os problemas na trama, por outro lado, são; já que se avalia a virtude de uma história de fantasia pela consistência de sua própria lógica interna. Quando não há nenhuma e tudo é baseado apenas em conceitos ambíguos, vazios e supérfluos, a trama simplesmente vaga de um ponto a outro como um navio sem bússola guiado puramente pela vontade do autor da obra, enquanto audiência se mantém num estupor, completamente confusa e desnorteada, terminando a aventura com nada mais do que uma sensação de cansaço espalhada por todo o corpo.

O que salva o filme é o trabalho posto na maquiagem, que é simplesmente louvável por ser 1985. Cara, é coisa de primeira linha para aquela época e hoje também. Menção especial para os personagens de Tim Curry e Robert Picardo, com uma aparência tão bem designada que se tem uma total imersão de sua presença no cenário (algo que seria bem utilizado por cineastas da atualidade que acham que CGi é tudo que existe no mundo). E falando no diabo (não o do filme, o diabo figurado... o cenário, droga!), ele também é muito impressionante, sendo algo que, mesmo com sua limitada extensão e simplicidade (já que parece que todo o orçamento do filme foi parar na maquiagem XD), torna a experiência bastante agradável e interessante. Agora, se cenário e efeitos não forem de seu interesse, sempre tem as risadas, né? Os personagens do filme, como previamente dito, desempenham uma atuação tão ruim, tão forçada e tão abismal que é divertido e por vezes risível vê-los todos se digladiarem numa batalha até a morte para ver quem se sairá vencedor do grande troféu da "Carne de Porco com Pernas": Tom Cruise com sua típica expressão de horror/surpresa amorfa que ostenta por 75% do filme; a princesa, que parece uma usuária de ácido; Gump, o elfo, que tenta ordenhar uma vaca gigante e invisível com as mãos; os anões sendo... Anões... É. E Tim Curry se divertindo UM POUCO DEMAIS com o seu personagem no filme. É uma festa sem tamanho!

É até cruel dizer que a atuação é ruim já que ela funciona bem para o mundo absurdo criado pro filme. Diabos, talvez tenha sido esse o objetivo de Scott desde o começo para a obra em mãos! Ou talvez não. Seja como for, intencional ou não, é engraçado.

Um filme bem bobo, mas divertido de assistir pra quem quer relaxar da mundo real. Muito forte nas aparências e fraco no conteúdo, ele acaba por fazer muito barulho sem conseguir dizer coisa alguma; mas ainda assim é uma boa pra quem está coçando o saco. Além do mais, Tim Curry como o Demônio = FODA! Tim Curry e FODA é um pleonasmo, hehehe.

...

Apesar que a piada do vermelhão se torna velha bem rápido, também...

Fui!

Fernanda

A Lenda - Anos 80 na veia

Além da Nina gostar de Animes, filmes independentes, filmes asiáticos e de arte, eu descobri outra coisa interessantíssima no arquivo dela: filmes dos anos 80. Caramba!!!!! Como tem coisa aqui! Um seleção que você pode escolher o que quiser, desde Curtindo a vida adoiddo, Blade Runner, A garota Rosa Shoking, Clube dos Cinco, Alguém muito especial, Tuff Turf, Ruas de Fogo até A Lenda.

Esse último é muito fofo e fantasioso. Imaginem só, A Lenda é de 1985 e do diretor Ridley Scott (Blade Runner). Meu pai nem tinha conhecido a minha mãe nessa época. Mas eu, nessas férias, tive que ver o acervo inédito (para mim) e percebi que, não se fazem mais filmes para crianças e adolescentes como antigamente. Os filmes dos anos 80 tinham algo mais legal do que os que fazem hoje. Havia uma certa inocência até e eu fico pensando se aquela geração era assim mesmo. As histórias eram mais legais e divertidas. Os de hoje sinceramente não me agradam muito. Há muita violência, drogas, etc. Tudo bem, é o mundo real, mas quando me proponho a ver um filme eu quero sair DESSA REALIDADE e relaxar um pouco e não voltar a ver o que eu assisto no Jornal Nacional.

Adorei os filmes anos 80 e gostaria de ter nascido naquela época, apesar do povo ser muito brega, ter muito laquê no cabelo, rosa choque, cores das calças do Restart tipo laranja, verde limão, laços enormes, crucifixos da Madonna, renda demais e cores que eu não ouso usar nem em caneta.

A Lenda é um achado. Não fez sucesso na época como Blade Runner também não fez, mas o sucesso veio depois de décadas com outra geração vendo esse tipo de filmes. Eu pesquisei, viu, gente!!!!!! hehehehehe. Ridley Scott é meu herói agora. Eu recomendo A Lenda para todas as idades. Vale a pena ver o Tom Cruise no ínicio de carreira correndo pra lá e pra cá usando uma sunguinha à la He-Man (esse é outro dos anos 80) e o fodão do Tim Curry fazendo o papel do Capetão de 2,10 de altura sendo que o próprio tem somente 1,70. Da-lhe salto agulha na "capetona"!!!!!

Próximo post eu coloco tudo sobre o filme.

P.S.: A Nina falou que o Trailer do filme é com a voz do Christopher Lee. Quem é esse?

^^








(essa parte foi cortada do filme. Não aparece o Darkness logo de início, mas a conversa que ele tem com Blinx está no filme, embora não o mostre de cara. Ele só aparece quando Lilly usa o vestido preto e ele fala que ela será sua noiva)


(essa é a parte que aparece)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ganhadora do sorteio


Bom dia, pessoal! Bom dia nada. Estou um bagaço, pois falei com J. e Evelyn a madrugada toda e ele estava todo serelepe para sortear os acessórios da semana. Muito doidinho! Às 4 horas da manhã daqui (9 horas da manhã na Suécia) as criaturas Vikings já estavam se coçando para fazer o sorteio. Parecia pinto no lixo de tão feliz! Era como se eles estivessem sorteando algo para eles mesmoss serem os ganhadores. Fiquei até preocupada e cheguei a perguntar se eles tiveram infância, hehehe. Que maldade a minha, não? Mas foi de brincadeirinha.

Bem, vamos deixar a rasgação de seda para depois e falar quem foi a sorteada: NÍLBIA (BIA).

Nílbia, segunda-feira seus acessórios estarão com você, ok.

Um abração a todos e semana que vem tem mais sorteio.

Vou mimir agora!!!!!!!!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Paola Bracho!


Hoje acordei Paola Bracho! Que delícia! Tem gente que brinca com quem está quieto e merece resposta à la Paola. Vocês se lembram de A Usurpadora? Eu vi essa novela com a Nina. Para falar a verdade, ela chegava da Faculdade catando cavaco para ver a novela. Não perdia um capitulo. Coisa mais baranga!

Era muito engraçado ver a cara dela e a raiva que ela tinha da vilã. Roía todas aS unhas e só faltava chorar pela Paulina, a gêmea boa. Eu chorava também... de rir. Muito mexicano, muito espanhol para meu gosto. A boca não "casa" com as palavras em português. Tudo é muito dramático, muito latino, muito Televisa. Pior de tudo era aguentar o Paulo Ricardo cantando na abertura quando a musica original era de uma cantora chamada Pandora. PANDORA. Até isso é dramático. A caixa de Pandora. HAHAHA

Sei lá, me identifico mais com a Paola na hora de dar respostas e colocar algumas pessoas nos seus devidos lugares. Hoje, eu acordei Paola Bracho total, rodei meu "perucão" e fui á luta. Não me toque que eu arranho.

Dá licença que eu estou passando!

Fernanda ^^

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Música do dia - Budha Bar



Uma música para relaxar a tensão da quarta-feira. E quero agradecer a Deus por tudo dar certo agora na minha vida e meu caminho ser de paz.

Obrigada!

Dia lindoooooooooooooooooooo!!!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Semana de sorteio



Opa! Conforme combinamos, hoje começa o mês de sorteios. Fui à loja LOLA, da minha amiga Bárbara, namorada de Thor, e vamos sortear da loja uma carteira e um óculos Rayban (escrevi certo, gente? Sou péssima com nome de marcas).

As bolsas importadas chegarão no fim desta semana, por isso começaremos o sorteio do mês com a carteira e o óculos, ok. Quem quiser participar é só postar um comentário deixando o nome que, na sexta-feira o resultado sairá.

Semana que vem teremos o sorteio de uma bolsa linda e acessórios.

Até mais, queridos!!!!!!!!!

Então, a culpa é do outro?


Pelo que se vai se vendo por aí, parece que a culpa é inerente ao Humano e colocar a culpa no outro, também.

Adão diz que não foi culpa sua e sim de Eva, Eva por sua vez disse que a culpa foi da serpente, se perguntado a serpente aposto que ela teria culpado o próprio Criador. E assim caminha a humanidade... A culpa sempre é da mãe, do pai, do professor, do médico, do outro cônjuge, etc , porém minha, jamais!

Imaginamos, muitas vezes, que nossa dor emocional ou nossos sofrimentos surgem sempre da ação de outros. Porém, verdade seja dita, não são os outros ou outras coisas que nos causam a infelicidade. Somos nós mesmos, sim, você é quem produz esta dor emocional... em você e consequentemente atingi quem está do lado.

Pessoas já bem mais conscientes, esclarecidas aceitam o sofrimento como algo a se “descobrir”, isso mesmo, pensam "por que estou nesta condição? O que me levou a passar por esta situação? Por que não mudou?"

Visto que você não muda de posição, fica na esfera da dor emocional, deve então estar tendo algum tipo de ganho. Mas é claro, a culpa é sempre do outro... Não sou feliz porque meu marido, minha mulher, meu(minha) namorada(o) não me dá atenção, não sou feliz porque minha professora me persegue, não sou feliz porque não tenho namorado, até mesmo coloca-se a culpa em Deus! E quem disse que Deus quer seu sofrimento? Você é que esta aí parado sem fazer nada, só falando das mazelas de sua vida e pondo a culpa no outro. Depois as pessoas comentam “aí coitadinho, fulano(a) é péssimo” e, todos ficam com uma peninha de você! Coitado! Por pouco tempo.

De qualquer forma, parece que temos sempre a necessidade de sermos donos de uma situação. Donos da verdade. Nunca chegou perto de mim alguém e disse: “EU puxei o tapete de fulano”. “EU traio cicrano”. “EU fiz a opção errada.”

Aliás, eu nunca faço a opção errada! Foi o outro que mudou! Eu nunca erro! Eu sei o que estou falando! Eu sempre fui sincero! Eu sempre fui “Boazinho” com os outros! Estas sim são palavras e frases que usamos. Sou inocente e a culpa é do outro. Simples assim. Já ouvi isso zilhões de vezes em dois anos somente. Se tornou uma frase repetitiva. Nossa, cansei de escutar! Parecia um CD quebrado.

Relaxa por a culpa no outro, né?

È bom você começar a rever as situações, não dê para o outro o que é SEU, nem mesmo a culpa. Você está triste porque você quer, tem porque você quer e o que merece, sofre porque você quer.

Nikos Kazantzakas uma vez disse: “Temos nosso pincel e tintas – pintemos o paraíso, e entraremos nele ou podemos nós mesmos pintar o inferno e fazer parte dele.”

Se optarmos, verdadeiramente, a não ser desta forma ou daquela, se optamos por menos dor sentimental, devemos compreender que a opção é nossa, tanto de ficarmos nesta situação ou sairmos dela.

Olhe mais para si mesmo e deixe de apontar o dedo ao outro. Geralmente quando apontamos o dedo inquisidor ao outro já estamos culpando a nós mesmos, em primeiríssimo lugar.

O homem sempre acha que tem razão


O homem sempre acha que tem razão no amor. Ter razão no amor é o maior perigo. E por se sentir na razão de reivindicar o que é justo, receoso de que a mulher monte em cima dele, perde a razão. Enfeia o amor, pois é invocado na hora errada. Quando passa por um momento de sua vida no qual possa não ter razão. Cheio de razões, você exalta apenas aquilo que é exigido por seus compartimentos necessitados, embora fosse melhor esperar um pouco mais, para valorizar tudo de bom quando o inverno chegar. Quem não espera, nunca alcança e sofre, abrindo mão de ser alegre, igual, fraterno, criança. E sem soltar a criança que temos dentro de nós, nenhum amor é bonito.

De que adianta ficar bravo com seu amor descomunal e eterno, que esbarra na dificuldade de se tornar bonito por cobrar e exigir? Com seu amor profundo e sincero, que se descuida e cai na rotina? Com seu amor colossal e verdadeiro, que necessita mais do que oferece? Com seu amor pleno de entrega e doação, que precisa mais do que corresponde? Quando se apercebe ameaçado, reclama, deixa de compreender e se enche de razões.

Por ser tão fácil gostar, ninguém quer aprender como se deve amar: se controlado ou efusivo, espontâneo ou equilibrado, autêntico ou adequado, se mais ou menos. Palpites são mal recebidos sobre como fazer seu amor ficar mais bonito. Para quê? Se não se cansa de olhar e olhar o ente amado! Para aprender a não se encabular quando flagrado na paixão? Aprender o quê? Não é para qualquer homem sacar que não convém disputar quem tem razão no amor. Pois teorizações sobrevêm para atrapalhar a convivência e inserir, como quem não quer nada, aquela conversa importante e inadiável que precisamos levar, já faz tempo.

A pouca atenção recebida. Toda atenção é sempre pouca. E se a pouca atenção for toda a atenção possível? Para que gastar tanto tempo dessa atenção cobrando a atenção que deixou de existir? Sem razão! Para que sofrer com o tamanho do amor que vai se diluindo a olhos vistos? Com razão? Vai sofrer de qualquer jeito, com ou sem razão. Se pensa que alguma jogada ou esperteza ou mesmo atitude sabiamente eficaz vai te dar razão, é melhor optar por aquilo que a vida o impede de ser, no auge de sua emoção e carência. E não tenha medo de ficar sem razão se terminar a relação.

Ter razão, por vezes, massacra seu adversário, ou melhor, seu amor. Não ter razão é sentir-se inferiorizado? Quando um não quer, dois não brigam: para que ter razão, se o amor a tudo compreende?

Contudo, o homem exige exclusividade e chama a si o monopólio das atenções.